sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O saco do paizão III



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O saco do paizão III

By: Carneirão






Na manhã seguinte ao meu punhetão no corredor, acordei e não vi meu filhão em casa.
Fiquei apreensivo, achando que ele tivesse ido embora. Corri ao quarto e vi que as coisas dele estavam lá. Lembrei que quem acordasse primeiro de nós dois, ficava incumbido de comprar o pão. Relaxei. Não demorou muito e ele voltou. Agimos com naturalidade um com outro, como se nada tivesse acontecido. Mas, talvez, com menos palavras do que o usual.

Resolvemos ir à praia em outro local. Chegando lá, depois de algum tempo, ele encontrou um amigo e ficou batendo papo um tempão. Não estavam próximos o suficiente para que escutasse a conversa. Mas resolvi não ficar encarando os dois, até porque era uma situação absolutamente natural dois rapazes conversando. Só reparei que o amigo era loiro, já um pouco malhado, de pernas bem grossas e bunda empinada, mas era bem mais baixo que meu moleque, talvez tivesse uns 1.70m, por aí.
Quando terminaram a conversa, meu filhão voltou pra junto de mim, contando que o amigo o tinha convidado para uma saída. Eu falei que tudo bem. Eu ficaria em casa curtindo uns filmes. Resolvi então, passar na locadora com ele. Porra, o moleque, de bermuda tac-tel molhada na parte da sunga, camiseta e boné chamava a atenção no lugar. Eu também, apesar de maduro, de sungão e camiseta. Como não somos explicitamente parecidos, à primeira vista não se supunha que fossemos pai e filho. Obviamente, o pessoal da locadora já nos conhecia. Mas um grandalhão loiro numa das prateleiras deu uma olhada maliciosa em nossa direção. Nossa, aquilo também me excitou. Porra, tinha que dar um jeito de fazer meu muleke cair na minha.
Quando chegamos em casa, tirei logo a roupa e fiquei nuzão. Falei pra ele: “POw, ta o maior calor. Vou ficar à vontade, você não ligue. Até porque você já é homem, né, Vicente?” Ele: “Pode ficar à vontade, paizão.” Mas correu pro banheiro e se trancou no banho. “merda!” pensei, “isso não vai dar certo. O que que eu estou fazendo?”. Fiquei mais uma vez sem graça com a situação, e botei um short de moletom curto, sem cueca. Na verdade, o short era da minha mulher, mas meu filho não saberia. Como era feminino o corte, fiquei com um pedacinho da polpa da bunda aparecendo embaixo, e o saco e a cabeça do pau bem rentes à altura do short na frente; acho até que, ao caminhar, um pouco do meu saco aparecia. Apesar de estar mentalmente excitado, o pau só ficava meia bomba. Vestido dessa forma, preparei o almoço – um macarrão e uma salada.
O filhão saiu do banheiro e se meteu no quarto. Bem, resumo da ópera da tarde: almoçamos e ele se enfiou no quarto pra dormir. Fui pra sala e fingi que assistia algum dos filmes. Já quase escurecendo ele acordou. Ao ouvir a porta se abrindo, me abri de novo no sofá e fingi estar dormindo. Senti que ele tinha chegado à sala. Abri só um pouquinho as pálpebras, quase nada, pois se quisesse ver o rosto dele, entregaria que tinha acordado.
Não preciso dizer que o short de moletom foi melhor do que a cueca velha. Não só o saco escorregou todo pra fora, como a cabeça do pau também. A cena se repetia pelo que percebia. Meu filho travou no meio da sala encarando meu sacão e meu pau. Dessa vez, resolvi esperar pra ver o que aconteceria. Depois de alguns segundos (ou minutos?), senti uma leve pressão na pele do meu saco. Caralho, foi um suplício não abrir os olhos para ter certeza da sensação. Fiquei duro como pedra pra não afugentar a presa. Mas a pressão aumentou. Sim, meu filho estava alisando bem de levinho meu saco... Meu pau começou a dar uma leve latejada, mas, no que eu me mexi de leve, o guri saiu em disparada pro quarto de novo. Porra, mas que merda! Toda hora ia ser assim? Só íamos ficar naquilo?

Fiquei na posição ainda vários minutos, mas o guri não voltou à sala. Pelo que vi, tinha ido ao banheiro, e demorou. Com certeza deve ter socado uma mega-punheta de novo. Depois de uma meia-hora, percebi que não rolar nada ali, e resolvi levantar e ir preparar o lanche. Ele saiu do banheiro tomado banho. Depois do lanche vimos tevê, e quando deu umas 22:30 ele começou a se arrumar. Botou uma calça jeans apertada pra caralho no corpo, uma camiseta sem manga, um tênis. Ele não precisa de muito enfeite pra chamar a atenção. Além do rabo que gritava naquele jeans atochado. Dali, saiu.
Não me restou outra saída, senão assistir tevê e socar uma até gozar, mais uma vez pensando em tudo que estava acontecendo.
De madrugada, levantei para pegar um lençol, pois tinha posto meu ar-condicionado no máximo, quando reparei uma restiazinha de luz entrando pela porta.
Saí do quarto e vi que tinha luz no quarto do meu filho. Cheguei perto para ver se ele estava acordado. Se ele estava em casa já devia ser quase de manhã. Antes de colocar a mão na maçaneta, porém, ouvi o barulho de vozes. Será que o Vicente tinha trazido algum amigão pra dormir? Bem, fiquei quieto por uns instantes, e percebi que as vozes estavam gemendo. Gelei. Meu moleque estava fudendo com outro carinha dentro da minha casa??? Fiquei puto. Minha vontade era entrar e dar o flagra nos dois. Mas, me contive. Claro que olhei pelo buraco da fechadura. Não dava pra ver muita coisa. Mas os gemidos não me deixavam em dúvida. Pior que, além dos moleques falarem baixo, a porta abafava ainda mais os sons, de modo que ouvia as frases “fode meu cu, vai”, “isso, mete gostoso”, “cuzão do caralho”, mas não conseguia ter certeza de qual dos dois estivesse falando.
Não conseguia sair dali, e fiquei ali até eles acabarem. Até que não demorou muito, pois já com certeza já estavam naquela há um bom tempo. Eles começaram a falar normalmente,e pude reconhecer as vozes: “Cara, você me alargou o cu. Caralho!” (Era a voz do Vicente, meu filho!!!!!). “Nossa, você é gostoso pra cacete!” (a voz do amigo). Então meu moleque tinha levado uma rola no cu? Será que já fazia isso há muito tempo? Bem que minhas suspeitas estavam certas. Sem que me desse conta, a porta se abriu bruscamente, e dei de cara com o Vicente nu, com o pau ainda meia bomba e babando de porra.

- Pai!???!!

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